(…) “Animalizaram as pessoas negras e nos reduziram a um corpo, caracterizando-nos por tudo aquilo que um corpo destituído de pensamento – na perspectiva dual ocidental – é capaz de oferecer: sexo e sua força de trabalho. Um corpo também cobaia de testes e experimentos científicos, um corpo-propriedade, não pertencente a si.”
(…) “Mas eu sou branco e não criei o racismo, não, Bárbara. Não tenho nada a ver com isso. Até tenho amigos negros.”
Como ser um educador antirracista: Para familiares e professores
Como ser um educador antirracista é um convite e uma inspiração para criarmos uma sociedade verdadeiramente antirracista. Embarque nesta jornada!
Em Como ser um educador antirracista, Bárbara Carine, conhecida nas redes como “uma intelectual diferentona”, discute sobre como a educação e a escola podem ser pensadas a partir de perspectivas não ocidentalizadas e, sobretudo, racializadas.
A autora esmiuça conceitos ligados à luta antirracista, como pacto da branquitude, racismo estrutural, cotas raciais e educação emancipatória, para (re)pensar as ações pedagógicas e a formação e o papel dos educadores, que são, afinal, todos nós, os “doadores de memórias” que integram a escola.
Longe de ser um manual com fórmulas prontas, o livro, resultado de anos de experiência da autora como educadora e idealizadora da Escola Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira registrada em uma Secretaria de Educação no Brasil, faz um convite aberto para o leitor conhecer e desenvolver práticas antirracistas em sala de aula e na vida.
Conheça a Autora
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Bárbara Carine Soares Pinheiro é mãe, mulher negra cis, nordestina, professora, escritora, empresária, formada em Química e em Filosofia pela UFBA, além de mestra e doutora em Ensino de Química pela UFBA/UEFS.
Realizou estágio de pós-doutorado na Cátedra de Educação Básica – IEAUSP. Atualmente, é professora adjunta do Instituto de Química da UFBA. Membro permanente do corpo docente do programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS).
Líder do grupo de pesquisa Diversidade e Criticidade nas Ciências Naturais (DICCINA). Autora de livros como @descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência (finalista do prêmio Jabuti 2021) e História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras (finalista do prêmio Jabuti 2022).
Idealizadora, sócia e consultora pedagógica da Escola Afro-brasileira Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira do Brasil.
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Detalhes do Livro:
ASIN: B0BXF9X8LR
Editora: Planeta; 1ª edição (10 abril 2023)
Idioma: Português
Capa comum: 160 páginas
ISBN-10: 8542221257
ISBN-13: 978-8542221251
Dimensões: 11 x 1.7 x 18 cm
Conheça também o livro ‘História Preta Das Coisas’ escrito por Bárbara Carine Soares Pinheiro
Este livro tem como intuito apresentar produções científico-tecnológicas ancestrais e contemporâneas em afroperspectiva, buscando ressignificar as bases intelectuais ocidentais problematizando “o milagre grego” – narrativa mitológica que assenta a origem de grande parte dos saberes ocidentais à civilização grega – e pautando a primazia kemética nas bases dos conhecimentos científicos.
Para tal, a partir de uma escrita escrevivente, apresento conceitos fundamentais para o entendimento deste apagamento histórico, tais como: pilhagem epistêmica e genocídio epistêmico. Bem como, destaco 50 produções científicas pretas que foram fundamentais para o desenvolvimento humano impulsionado pela ciência e tecnologia africana e afrodiaspórica.
Também trago o fundamento da filosofia Ubuntu para compreendermos outras possibilidades de ser e estar no mundo, produzindo ciência a partir de outros marcadores existenciais e metodológicos.