(…)”O Brasil é um país de privilégios. Uma minoria da população concentra a maior parte da riqueza, da renda e do poder. Essa elite se beneficia de um sistema que a favorece, com regras e leis que garantem sua posição dominante.”
(…)”Este livro é uma investigação sobre os mecanismos que criam e perpetuam os privilégios no Brasil. O autor, Bruno Carazza, analisa as carreiras do alto escalão do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, revelando as regalias e benesses que esses servidores públicos desfrutam.”
(…)O livro é leitura recomendada para todos aqueles que se interessam por compreender as raízes da desigualdade no Brasil e por buscar soluções para esse problema.
O país dos privilégios
Livro – O país dos privilégios – Volume 1: Os novos e velhos donos do poder
Escrito por: Bruno Carazza
A mais completa e contundente análise dos mecanismos de criação e manutenção de privilégios no Brasil.
No primeiro volume de sua trilogia O país dos privilégios, Bruno Carazza enfrenta os meandros do corporativismo estatal para desnudar as regalias e benesses no topo das carreiras do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.
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A partir da análise das folhas de pagamento de tribunais, ministérios, parlamentos e Forças Armadas, entre outras instituições do Estado brasileiro, o autor revela as estratégias mobilizadas na defesa e promoção de interesses privados destoantes da realidade socioeconômica do país.
A despeito das frequentes polêmicas na mídia e na Justiça, a força política dos verdadeiros “donos do poder” continua sendo o principal obstáculo para a implementação de uma reforma administrativa capaz de acabar com os inúmeros benefícios do serviço público.
Baseado em sólida pesquisa e dados abrangentes, Carazza narra muitas histórias de quem conhece os bastidores do poder e apresenta possíveis soluções para as distorções entre remuneração e produtividade nos altos escalões do Estado.
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➡️Leia Trechos do livro: “O país dos privilégios” de Bruno Carazza
(…)Os servidores públicos de alto escalão no Brasil ganham salários e aposentadorias muito acima da média nacional. No livro, Carazza apresenta dados que comprovam essa disparidade e denuncia o caráter abusivo desses vencimentos.
(…)As informações sobre os vencimentos e benefícios dos servidores públicos de alto escalão são frequentemente obscuras e de difícil acesso. Carazza critica essa falta de transparência, que dificulta o controle social e contribui para a perpetuação dos privilégios.
(…)Os servidores públicos de alto escalão se organizam em grupos corporativistas que defendem seus próprios interesses. Carazza mostra como esses grupos pressionam por leis e regalias que beneficiam apenas a si mesmos, em detrimento da população em geral.
(…)Os privilégios dos servidores públicos de alto escalão contribuem para a desigualdade social no Brasil. Carazza argumenta que esses privilégios concentram ainda mais riqueza e poder nas mãos de uma minoria, enquanto a maioria da população luta para sobreviver.
(…)Um servidor do Supremo Tribunal Federal (STF) ganha, em média, R$ 33.104,79 por mês. Já um trabalhador com carteira assinada recebe, em média, R$ 2.545,66. Ou seja, um ministro do STF ganha 13 vezes mais do que um trabalhador comum.
(…)Essa disparidade salarial é ainda maior quando se comparam os vencimentos dos servidores públicos de alto escalão com os dos trabalhadores mais pobres. Um ministro do STF, por exemplo, ganha 260 vezes mais do que um trabalhador que recebe o salário mínimo.
(…)A concessão de gratificações e bônus aos servidores públicos de alto escalão muitas vezes se baseia em critérios subjetivos e obscuros. Isso significa que não há um padrão claro para determinar quem recebe esses benefícios e quanto recebe.
(…)Essa falta de critérios objetivos abre espaço para a arbitrariedade e o nepotismo. Servidores com bom relacionamento com seus superiores podem ter mais chances de receber gratificações e bônus, mesmo que não tenham um bom desempenho profissional.
(…)Os altos salários, aposentadorias e benefícios dos servidores públicos de alto escalão pressionam o orçamento público. Em 2023, o governo federal gastou R$ 675 bilhões com pessoal. Esse valor representa 13% do PIB brasileiro.
Conheça o Autor
Bruno Carazza é mestre em economia pela UnB e doutor em direito pela UFMG. Servidor público de carreira (licenciado), trabalhou no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e em diversos órgãos do Ministério da Fazenda.
É professor associado da Fundação Dom Cabral, além de comentarista de economia do Jornal da Globo e colunista do Valor Econômico. Pela Companhia das Letras, publicou Dinheiro, eleições e poder: as engrenagens do sistema político brasileiro (2018).
Detalhes do livro
Editora: Companhia das Letras; 1ª edição (25 junho 2024) Idioma: Português Capa comum: 336 páginas ISBN-10: 8535937404 ISBN-13: 978-8535937404 ASIN: B0D1HY1DJ7 Dimensões: 14 x 1.9 x 21 cm.