(…) Talvez você esteja se perguntando por que o nome desse livro é “Mulheres não têm que chorar”, afinal de contas, muitas vezes quando choramos, sentimos um certo alívio diante da situação ou sentimento causador do choro. Para poder explicar melhor o porquê “Mulheres não têm que chorar”, sem antes entender a raiz do choro, primeiro preciso contar um pouco da história da minha vida que me gerou muitos momentos de choro, perturbação e dores profundas na minha alma durante toda uma vida e que me fez por muitas vezes achar como única forma de acabar com essa dor seria a morte.
Livro ‘Mulheres não têm que chorar’ por Carol Costa
Mulheres não têm que chorar: Sem antes entender a raiz do choro
O livro “Mulheres não têm que chorar” surgiu como uma forma de expansão de consciência, para outras mulheres serem capazes de entender, assim como eu, que o acesso a dores e traumas profundos, nos levam à descoberta da origem das nossas feridas emocionais, isso significa um grande passo para a cura e para alcançar as respostas as quais buscamos.
Viver um processo intenso de dor me fez refletir que histórias repetidas em nossas vidas têm algo a nos dizer. Se estamos vivenciando uma mesma situação várias vezes, e o mesmo ciclo se manifesta de formas diferentes, é provável que uma ferida do passado, da qual nossa mente consciente não tem conhecimento, pelo fato de termos a arquivado no nosso inconsciente, possa ser a causa.
Quando me refiro ao nosso passado, isso não tem a ver apenas conosco, mas também com a história de nossos pais, avós, bisavós e toda nossa origem ancestral. Muitas vezes nossas questões de saúde, relações terminadas, perdas financeiras e problemas espirituais têm feridas de gerações passadas que só poderão ser curadas se as aceitarmos. Aceitar não significa concordar com o ocorrido, mas entender que através dessas feridas, somos impulsionadas a nos tornar quem somos.
Carregar memórias do passado e bloqueá-las significa negar o nosso passado e permitir que situações iguais ou parecidas continuem se repetindo em nossas vidas e nas gerações seguintes em diferentes aspectos, e isso torna-se como um vírus mortal.
Qualquer evento dentro do nosso vínculo com o passado, de alguma forma se manifesta nas nossas vidas no presente e talvez aquilo que chamamos de sorte ou azar, seja a repercussão de um passo dado ou não no passado.
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Precisamos aceitar o nosso passado da forma como ele foi, e usar tudo que passou para abrir um novo caminho para si mesma, afinal, todas as respostas pelas quais buscamos estão dentro de nós.
A minha dor e meu choro me fizeram acessar memórias de dores profundas que se tornaram um mapa em direção ao meu propósito de vida. Foi um mecanismo necessário, pois através da escuridão pela qual passei, hoje posso deixar um legado de como outras mulheres podem caminhar em direção à luz.
Aceitar o meu passado significou uma grande mudança para o meu presente e além do mais, foi uma das maneiras que encontrei para caminhar em direção ao futuro de paz, amor e prosperidade que eu tanto desejava.Desejo a você uma excelente leitura, que através dela possa encontrar a raiz de todo o choro, dor e frustração um dia já vividos, e que suas lágrimas daqui para frente possam ser apenas de emoção e alegria.
#TRECHOS do livro
(…) Precisei chegar ao fundo do poço, passar por um deserto escuro e sombrio para entender que a dor sentida, em determinadas situações, era potencializada por sentimentos do passado. A partir daí precisei ter muita coragem para acessar um passado muito sombrio arquivado no meu inconsciente, em busca de respostas para o meu momento presente, que curariam a minha história e por consequência também das gerações passadas e futuras.
(…) Passados alguns meses, minha mãe começou um relacionamento, ainda na adolescência. Casou-se com ele e ficou grávida do meu irmão mais velho. Naquele momento ela teve em seu coração a certeza que teria a família que sempre sonhou, mas infelizmente não foi assim, na realidade, ela estava prestes a viver um dos seus maiores pesadelos, uma relação abusiva. Viveu assim por anos; um relacionamento repleto de agressões físicas e verbais, tendo muitas vezes que tolerar o uso de drogas do seu marido.
(…) O tempo foi passando e em determinada ocasião, enquanto ele dormia, minha mãe achou uma correspondência nas coisas dele, anotou o endereço e numa das suas viagens ela decidiu ir ao local. Ao chegar foi recebida por uma mulher que se apresentou como irmã dele, e quando minha mãe contou que estava grávida essa “tia” que a atendeu expulsou minha mãe de lá, ameaçando-a com palavras ofensivas, e dizia que meu pai era casado e que sua mulher e seus filhos moravam na casa dos fundos.
(…) A partir daí começa uma história que hoje posso descrever como um sério quadro depressivo desenvolvido pela minha mãe, que apesar de ter uma casa para morar, vivenciava uma terrível miséria; não tinha sequer alimentos para dar aos seus filhos, estava completamente endividada por conta da falência. Pessoas vinham cobrá-la na porta de casa ou na rua quando ela passava e ainda tinha que lidar com meu avô bêbado ofendendo ela com os piores nomes possíveis e tentando de diversas formas agredi-la, muitas vezes colocando a vida dela em risco, restando como única opção chamar a polícia para conter a situação.
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Conheça o autor
Carol Costa é uma jovem mulher negra, que foi nascida e criada pela sua mãe em uma região periférica da Zona Norte de São Paulo. É graduada em Administração, com Pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas, Pós-graduação em Psicanálise e Análise do Contemporâneo e MBA em Gestão Estratégica de Negócios.
Tornou-se Coach profissional aos 25 anos, através do método Professional & Self Coaching, criado por José Roberto Marques. Desde então atua na Liderança de uma das maiores Instituições Financeiras da América Latina e possui mais de 10 anos de experiência no Mercado Financeiro.
Especialista em comportamento humano, atua também como mentora de mulheres, apontando o destino de cada uma delas por meio da aplicação de princípios milenares, os quais aprendeu através do Método Destiny, criado por Tiago Brunet.
A partir da escrita deste livro, nasceu a palestra “Mulheres não têm que chorar” – vamos juntas entender a raiz do choro? – Carol compartilha suas melhores e piores experiências de vida e como lidou com elas, com o intuito de despertar nas mulheres participantes, memórias inconscientes que tenham causado feridas emocionais que as afetam em diversas áreas de suas vidas, pois ela acredita verdadeiramente que carregar memórias do passado e bloqueá-las significa negar o passado e permitir que situações iguais ou parecidas continuem se repetindo em suas vidas e nas gerações seguintes em diferentes aspectos, tornando-se assim, como um vírus mortal.
Detalhes do livro
ASIN: B0C4HYJ5HH
Editora: Carol Costa (5 maio 2023)
Idioma: Português
Tamanho do arquivo : 482 KB
Leitura de texto: Habilitado
Leitor de tela: Compatível
Configuração de fonte: Habilitado
Dicas de vocabulário: Não habilitado
Número de páginas: 171 páginas