Leia o livro ‘Um acordo bastante inglês’ por Suzanne Enoch

(…) Aquele tinha sido o plano que ele sugerira, mas Coll o rejeitara, insistindo que os três poderiam convencer Francesca Oswell-Mac- Taggert a rasgar o acordo. Coll sempre preferira a batalha, o confronto direto, em vez da delicadeza ou dos subterfúgios. E seus métodos geralmente funcionavam aquela havia sido a principal razão pela qual Niall e Aden tinham concordado em tentar.

(…) Em um dia ensolarado, se é que algo do gênero existia ali, os poucos carvalhos e olmos ao longo da estrada poderiam fornecer uma sombra agradável. Mas, naquele dia, as árvores fizeram Niall sentir falta dos pinheiros e dos picos escarpados e cobertos de neve das Terras Altas. Cristo, só haviam se passado cinco dias desde que ele os vira pela última vez?

Livro ‘Um acordo bastante inglês’ por Suzanne Enoch

Os irmãos MacTaggert têm uma tarefa: encontrar noivas londrinas para não perderem sua terra. Mas talvez Londres não esteja preparada para eles. E talvez eles não estejam preparados para as noivas londrinas.

Amelia-Rose Baxter sabe o que quer: sair da casa dos pais e aproveitar a vida na alta sociedade sem as pressões de uma jovem debutante. Para isso, precisa se casar, e com um nobre.

O problema é que não está fácil achar candidatos (na temporada anterior, ela fez um pretendente chorar depois de uma crítica particularmente afiada sobre sua poesia), e isso força a mãe dela a assumir de vez a empreitada… e a prometer a filha em casamento a um escocês que não tem o menor interesse na sociedade londrina ou nos planos de Amelia-Rose.

Por causa de um acordo feito dezoito anos antes, os três irmãos MacTaggert precisam se casar com moças inglesas. Só que o irmão mais velho de Niall MacTaggert não parece nem um pouco interessado na candidata que a mãe escolheu: Amelia-Rose.

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Certo, ela tem uma língua afiada demais, mas isso não é motivo para se recusar a se casar com uma moça tão estonteante. Niall, como o diplomata da família, está determinado a convencer o irmão… ou estava, até começar a pensar que ele e Amelia fariam um par muito melhor.

#TRECHOS do livro

(…) A expressão de divertimento que passou pelo rosto de Aden enquanto guardava as cartas de volta no bolso talvez fosse apenas pelo prazer pela ideia, ou talvez fosse uma das suas raras admissões de que trapaceara. De qualquer forma, Niall se sentiu subitamente grato por não ser o atual visconde de Glendarril.

(…) Embora Coll inicialmente tivesse sido contra, eles acabaram avisando a Francesca que os irmãos MacTaggert estavam a caminho de Londres. Niall entendia os benefícios de surpreender Francesca Oswell-MacTaggert, deixando-a em desvantagem e talvez até mesmo assustando-a a ponto de fazer com que rasgasse o maldito acordo. Por outro lado, ela enviara a carta anunciando o noivado de Eloise, por isso provavelmente deveria imaginar que mais cedo ou mais tarde os filhos chegariam a Londres.

(…) A porta da frente foi aberta. Os criados começaram a sair correndo da casa — arrumadeiras, ajudantes de cozinha e criados de um modo geral, todos ajeitando toucas e paletós indiscriminadamente, enquanto passavam pela porta. Por alguns poucos segundos, Niall achou que a casa estava pegando fogo e aquelas pessoas estavam correndo para se salvarem, até se dar conta de que todos haviam se perfilado de cada lado da porta. Ele fez uma contagem rápida eram quinze ao todo. Com tantos criados, um homem nem precisaria segurar o próprio lenço para assoar o nariz.

(…) Não me esqueci de Pogan respondeu ela. — E também me lembro muito bem da antipatia de Angus por Londres. Até que me informem do contrário, vou encarar esse suposto leito de morte apenas como uma… excentricidade. Ela esfregou as mãos, respirou fundo e deu um passo para a lateral da porta. Muito bem. Levando em consideração que o futuro de Aldriss depende de vocês concordarem com os meus desejos, devo dizer que o meu desejo é que entrem em casa.

(…) Niall levantou os olhos para a meia centena de janelas na frente da casa grandiosa. Nada nos últimos seis dias havia transcorrido como ele esperava, embora tivesse gostado da viagem da Escócia até ali. Em vez de um embate direto, Niall teria preferido que encontrassem um advogado situado em Londres que os representasse na contestação do acordo de Francesca.

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Conheça o autor

Suzanne Enoch nasceu no Sul da Califórnia na segunda metade do século XX. Ela sempre soube que queria ser escritora. A autora é conhecida por seus personagens divertidos, bad boys sensuais e diálogos afiados. Ela vive em Placentia, Califórnia, com centenas de barrigudinhos e outros peixes tropicais, alguns canários e pintassilgos muito barulhentos que amam espinafre, e suas action figures de Star Wars, O Senhor dos Anéis, X-Men e Piratas do Caribe. Afinal, todo mundo precisa de alguma inspiração.

Detalhes do livro

Editora: Harlequin Books; 1ª edição (15 maio 2023)
Idioma: Português
Capa comum: 352 páginas
ISBN-10: 6559702537
ISBN-13: 978-6559702534
Dimensões: 15.5 x 1.8 x 23 cm

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Continue sua leitura com o livro ‘Loucos por livros’ por Emily Henry

Loucos por livros é o novo romance de Emily Henry, autora do hit Leitura de verão. Com sua escrita leve e divertida, ela vai aquecer o coração dos leitores e mostrar um pouquinho dos bastidores do mercado editorial. E, claro, nos deixar ansiosos para descobrir o que vai acontecer com Nora e Charlie.

Os livros são a vida de Nora Stephens ― e ela definitivamente não é o tipo de heroína dos livros. Não é a garota impulsiva, nem a descontraída, muito menos a imagem da meiguice. Na verdade, as únicas pessoas para quem Nora pode ser considerada uma heroína são seus clientes, para os quais ela consegue contratos polpudos como agente literária, além de sua amada irmã mais nova, Libby.

E é por isso que Nora concorda em passar o verão em Sunshine Falls, Carolina do Norte, quando Libby implora por uma viagem de irmãs. Secretamente, Libby espera que uma autêntica experiência no interior transforme a vida de Nora, que a irmã está convencida de que precisa se tornar a heroína de sua própria história. Mas, em vez de piqueniques no campo ou encontros inesperados com um belo médico, ou quem sabe com um barman musculoso, Nora esbarra em Charlie Lastra, um editor ranzinza que ela conhece de Nova York. Seria um daqueles encontros fofos se não fosse o fato de que eles já se viram antes ― e nunca foi fofo.

Se Nora sabe que não é a heroína ideal, Charlie também sabe que não é o herói de ninguém. Mas, à medida que se veem juntos repetidas vezes ― em uma série de coincidências que nenhum editor que se preze permitiria ―, o que eles descobrem pode acabar por deslindar as histórias cuidadosamente elaboradas que eles escreveram sobre si mesmos.

#TRECHOS do livro

(…) É possível saber que ela é má porque seu cabelo é de um tom artificial de loiro, penteado para trás no estilo Sharon Stone em Instinto selvagem, e também porque a mulher odeia decoração de Natal. Conforme o herói passa mais tempo com essa pessoa encantadora pequena da cidade seja ela confeiteira/costureira/administradora de fazenda de árvores de Natal —, as coisas mudam para ele. O protagonista descobre o verdadeiro significado da vida!

(…) Teoricamente, eu poderia ter reservado um voo naquele momento para encontrá-lo no hospital. Mas eu estava no meio de uma negociação enorme e precisava ficar colada ao meu celular, com acesso estável a uma rede wi-fi. Minha cliente estava contando comigo. Aquela era uma oportunidade que poderia mudar a vida dela. Além disso, o próprio Grant argumentou que uma apendicectomia era um procedimento de rotina.

(…) De nada, penso em dizer. Quantas vezes a mamãe nos disse, rindo por entre as lágrimas, que seu último namorado tinha dito que ela era emotiva demais? Essa é a questão em relação às mulheres. Não há uma boa maneira de ser mulher. Se você expõe suas emoções, é histérica. Se as mantém sob controle, de modo que seu namorado não precise se preocupar com elas, não passa de uma megera sem coração.

(…) A maior parte das pessoas usa preto como uma forma de profissionalismo preguiçoso, mas Charlie faz sua roupa pa- recer uma Escolha, com “e” maiúsculo — a combinação do suéter despojado de merino, da calça e dos sapatos brogues lhe dá o ar de uma celebridade surpreendida na rua por um paparazzo.

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Conheça o autor

Emily Henry é autora de sucessos como Leitura de verão e De férias com você, além de diversos livros juvenis. Ela estudou escrita criativa no Hope College e no New York Center for Art & Media Studies, e atualmente passa a maior parte do tempo em Cincinnati, Ohio, e no Kentucky.

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