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(…)”O vento frio chicoteava meus cabelos enquanto eu caminhava pela rua familiar, mas estranha. Havia passado tanto tempo desde a última vez que estivera aqui, na minha cidade natal. As casas pareciam menores do que eu me lembrava, as árvores mais altas. Tudo parecia ter mudado, exceto eu.”
(…)”Eu estava de volta, mas não sabia por quê. Um impulso repentino, uma necessidade de revisitar o passado, me trouxera de volta a este lugar que eu havia deixado para trás há tantos anos. As memórias inundaram minha mente enquanto eu caminhava, lembranças de um tempo mais simples, de uma época em que eu era jovem e cheia de sonhos.”
(…)”De repente, parei em frente a uma casa que me era familiar. Era a casa dele. A casa de Sean, meu primeiro amor. Meu coração começou a bater forte no peito enquanto eu olhava para a casa, tomada por uma mistura de emoções que eu não conseguia explicar.”
Alguém que eu costumava conhecer
Livro – Alguém que eu costumava conhecer por Wendy Mitchell
Um relato emocionante sobre as batalhas de uma mulher frente às mudanças de seu mundo e à própria mortalidade, Alguém que eu costumava conhecer oferece uma poderosa reflexão sobre a memória, a nossa percepção do mundo e os prazeres de viver o momento presente.
Wendy Mitchell tinha uma vida agitada no Serviço Nacional de Saúde britânico enquanto criava, sozinha, suas duas filhas e passava os fins de semana correndo e escalando montanhas. Até que, lentamente, uma névoa começou a se instalar nas profundezas da mente que ela conhecia tão bem, ofuscando o mundo ao seu redor. Ela não sabia disso na época, mas a demência estava começando a se instalar. Em 2014, aos 58 anos, ela foi diagnosticada com Alzheimer precoce e tudo ― até os mínimos detalhes ― em sua vida mudou.
Em Alguém que eu costumava conhecer, Mitchell compartilha a história comovente de seu declínio cognitivo e como ela lutou para evitá-lo. O cenário de expectativas após o diagnóstico era assustador, mas a autora, uma mulher determinada e engenhosa, prometeu a si mesma que superaria os desafios impostos pela doença o máximo que pudesse e provaria ao mundo que a demência não é uma sentença de morte. Mitchell também compartilha diálogos profundamente tocantes que estabeleceu com a pessoa que um dia ela foi. Assim, Alguém que eu costumava conhecer promove uma reflexão poderosa sobre a memória e a relação que estabelecemos com um futuro que, na nossa mente, está quase sempre pré-determinado.
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Quando aprendeu a abraçar sua nova vida, ela começou a ver sua condição como um presente, uma chance de experimentar o mundo com novos olhos e encontrar o próprio caminho para fazer a diferença. Com uma perspectiva otimista, Mitchell dedica seu tempo a educar médicos, cuidadores e outras pessoas que, de alguma forma, vivem com a demência, ajudando a reduzir o estigma em torno dessa doença insidiosa.
Filosófico, poético, intensamente pessoal e, sobretudo, esperançoso, Alguém que eu costumava conhecer é um livro de memórias e uma homenagem à mulher que Wendy Mitchell costumava ser, bem como uma afirmação corajosa da mulher que ela tem se tornado.
Conheça o Autor
Wendy Mitchell exerceu o cargo de líder de uma equipe de não especialistas no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido por vinte anos antes de ser diagnosticada com demência de início precoce em julho de 2014, aos 58 anos.
Alarmada com a falta de conhecimento sobre a doença, tanto por parte da sociedade quanto por parte dos profissionais da saúde, Mitchell decidiu dedicar-se a aumentar quantidade de informação sobre a demência e estimular na sociedade o entendimento de que as pessoas podem viver bem com o diagnóstico.
Ela é embaixadora da organização Alzheimer’s Society e, em 2019, recebeu o título de Doutora da Saúde honorária pela University of Bradford por sua contribuição à pesquisa. A autora tem duas filhas e vive em Yorkshire, na Inglaterra.
Detalhes do livro
Editora: BestSeller; 1ª edição (12 fevereiro 2024) Idioma: Português Capa comum: 320 páginas ISBN-10: 6557123033 ISBN-13: 978-6557123034 ASIN: B0CQDLT46J Dimensões: 15.5 x 1.5 x 22.5 cm.
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