(…)As quatro protagonistas são mulheres complexas, com dilemas emocionais e sociais que ecoam a vida real, criando uma conexão imediata com o leitor.
(…)A trama aborda temas urgentes, como solidão na pandemia, amor não correspondido e imigração, tornando o livro relevante e impactante.
(…)Adichie escreve com sensibilidade e força, equilibrando lirismo e críticas sociais em uma linguagem que cativa do início ao fim.
(…)O livro questiona se a felicidade é duradoura ou passageira, convidando o leitor a repensar suas próprias decisões e desejos.
A contagem dos sonhos
Livro – A contagem dos sonhos escrito por Chimamanda Ngozi Adichie
Em A contagem dos sonhos, Chimamanda Ngozi Adichie nos oferece um retrato magistral do que significa amar, perder e se reinventar. Seus personagens são tão reais que parece possível ouvir seus sussurros e sentir o peso de suas escolhas.
O livro gira em torno de quatro mulheres interconectadas, cada uma representando facetas diferentes da experiência feminina. Chiamaka, a protagonista, é uma escritora que usa suas memórias como refúgio durante a pandemia. Suas reflexões sobre relacionamentos fracassados e oportunidades perdidas são universais — quem nunca se pegou revivendo o passado, imaginando “e se”? Zikora, sua amiga, é a personificação da mulher forte que descobre que até os corações mais resilientes podem quebrar.
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O que torna A contagem dos sonhos tão especial é a maneira como Adichie entrelaça histórias pessoais com questões sociais mais amplas. Omelogor, por exemplo, é uma mulher poderosa na Nigéria, mas sua jornada mostra que o sucesso externo nem sempre traduz paz interior. Kadiatou, por sua vez, enfrenta desafios que testam sua dignidade e amor pela filha, levantando questões sobre imigração, maternidade e resistência.
Adichie escreve com uma clareza que corta direto ao cerne da condição humana. Seu estilo é ao mesmo tempo lírico e direto, tornando cada página uma experiência catártica. A contagem dos sonhos é um daqueles livros que nos fazem parar e pensar: “Como ela consegue descrever exatamente o que eu sinto?”
Se você procura uma narrativa rica, emocionalmente potente e repleta de verdades sobre amor e autoconhecimento, não deixe de ler este livro. Chimamanda Ngozi Adichie prova, mais uma vez, que é uma mestra na arte de contar histórias.
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📚#TRECHOS – “A contagem dos sonhos” de Chimamanda Ngozi Adichie
(…)A solidão daqueles dias tinha gosto de café requentado — amargo, mas familiar. Eu me agarrava às memórias como quem segura um fio de esperança.
(…)Amar alguém que não te escolhe é como carregar um vaso quebrado: você se corta, mas insiste em não largá-lo.
(…)Descobri que não me conhecia tão bem quanto pensava. Minhas certezas eram apenas perguntas disfarçadas.
(…)Criar uma filha sozinha era como construir um castelo na areia, sabendo que a maré poderia vir — mas construindo mesmo assim.
(…)O passado não dói pelo que foi, mas pelo que poderia ter sido. E essa dor é a mais cruel de todas.
(…)A felicidade não é um lugar onde se chega, mas um instante que escorre entre os dedos antes que você perceba que estava ali.
(…)Nossas vidas são feitas de decisões tomadas em segundos, mas carregadas por uma vida inteira.
(…)Ser estrangeira é viver com um pé em dois mundos — e nunca sentir-se totalmente em casa em nenhum deles.
(…)Zikora era meu porto seguro, mas até os portos podem ser atingidos por tempestades.
(…)Ela sorria como quem já chorou tanto que o riso vira um ato de rebeldia.
(…)Aprendi que antes de ser amada por alguém, eu precisava ser inteira sozinha — sem metades faltando.
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📖 PERGUNTAS FREQUENTES sobre “A contagem dos sonhos” de Chimamanda Ngozi Adichie
Qual é o tema central de A Contagem dos Sonhos?
O livro explora as complexidades do amor, solidão e autoconhecimento através de quatro mulheres interligadas. Chimamanda Adichie aborda questões como arrependimento, maternidade, imigração e a busca por felicidade em um mundo pós-pandêmico, misturando dramas pessoais com reflexões universais.
Quem são as protagonistas do livro?
As quatro personagens principais são Chiamaka (escritora solitária), Zikora (advogada bem-sucedida), Omelogor (executiva em crise) e Kadiatou (mãe imigrante). Cada uma representa facetas diferentes da experiência feminina moderna, com histórias que se entrelaçam emocionalmente.
Como a pandemia é retratada na narrativa?
A pandemia serve como pano de fundo para a solidão de Chiamaka, que revisita memórias e relacionamentos passados durante o isolamento. Adichie usa esse contexto para discutir como crises globais ampliam vulnerabilidades pessoais e questionamentos existenciais.
Qual a diferença entre esse livro e outros da autora, como Americanah?
Enquanto Americanah foca em racismo e diáspora africana, A Contagem dos Sonhos é mais introspectivo, explorando relações íntimas e fragilidades humanas. A escrita mantém a crítica social característica de Adichie, mas com um tom mais lírico e menos político.
Vale a pena ler A Contagem dos Sonhos?
Sim, especialmente para quem aprecia histórias sobre mulheres reais, com dilemas profundos e escrita poética. O livro é uma jornada emocional que combina melancolia e esperança, típica do melhor estilo de Adichie – perfeito para fãs de drama literário autêntico.
O livro aborda feminismo?
Indiretamente, sim. As personagens enfrentam desafios ligados a expectativas sociais, independência e maternidade, mas o foco é sua humanidade – não um manifesto. Adichie trata o feminismo como pano de fundo, não como tema central, diferente de obras como Sejamos Todos Feministas.
Qual trecho do livro mais impacta os leitores?
O trecho sobre felicidade passageira (“A felicidade não é um lugar onde se chega…”) é frequentemente citado por resumir o tom do livro. Outro marcante é a reflexão sobre maternidade (“Criar uma filha sozinha era como construir um castelo na areia…”), que ecoa a resistência feminina.
Onde posso encontrar trechos do livro e uma amostra confiável para ler antes de comprar?
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Conheça o Autor
Chimamanda Ngozi Adichie, autora nigeriana de renome mundial, conquistou leitores com romances como Meio Sol Amarelo e ensaios impactantes sobre feminismo e justiça social. Sua obra mistura histórias pessoais com reflexões universais, tornando-a uma das escritoras mais relevantes da atualidade.
Traduzida para dezenas de idiomas, Adichie recebeu elogios da crítica e foi incluída na lista Time 100. Além da literatura, seu ativismo e discursos inspiradores a tornaram uma voz indispensável na discussão sobre raça, gênero e globalização.
Detalhes do livro
Editora: Companhia das Letras; 1ª edição: 11 março 2025; Idioma: Português; Capa comum: 424 páginas; ISBN-10: 853594026X; ISBN-13: 978-8535940268; ASIN: B0DT96BCFJ; Dimensões: 16 x 2.3 x 23 cm.
