(…)O romance entrelaça a luta política e pessoal, oferecendo uma visão única sobre a resistência contra a opressão.
(…)A história de Itzá, guerreira indígena, liga de forma emocionante o passado histórico da Nicarágua ao presente de Lavínia.
(…)A escrita de Gioconda Belli é envolvente e cheia de lirismo, criando uma narrativa que emociona e faz refletir.
A mulher habitada
Livro – A mulher habitada escrito por Gioconda Belli
A obra A Mulher Habitada, da renomada escritora nicaraguense Gioconda Belli, é uma verdadeira ode à resistência, à luta por liberdade e à conexão com as raízes ancestrais. O romance segue Lavínia, uma jovem que, após retornar da Europa, é impulsionada por seu relacionamento com Felipe – um membro ativo do Movimento de Libertação Nacional – a se envolver em um movimento revolucionário para derrubar a ditadura de Somoza na Nicarágua. O enredo não se limita apenas à luta política, mas nos oferece uma perspectiva íntima de Lavínia, suas dúvidas e a influência do passado histórico de seu país.
O que diferencia este livro é a presença constante de Itzá, uma mulher indígena que, após lutar contra os colonizadores espanhóis, encontra uma maneira mística de comunicar-se com Lavínia. A autora mistura o real e o fantástico de forma brilhante, criando uma narrativa rica em simbolismo e emoção. A laranjeira que representa Itzá se torna um elo vital entre as duas mulheres, conectando passado e presente, e mostrando como a luta de um povo reverbera nas gerações futuras.
A Mulher Habitada não é apenas uma obra literária, é um convite à reflexão sobre identidade, resistência e o papel da mulher na história. Gioconda Belli, com sua visão afiada e sensível, constrói uma obra que transcende o tempo, mostrando que a busca por liberdade está intimamente ligada à compreensão do passado e à coragem de transformar o presente. Se você é apaixonado por histórias que misturam amor, história e luta social, este livro será uma leitura transformadora.
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❓PERGUNTAS FREQUENTES sobre: “A mulher habitada” de Gioconda Belli
O que é “A Mulher Habitada” de Gioconda Belli?
“A Mulher Habitada” é um romance da escritora nicaraguense Gioconda Belli, lançado em 1988. A obra explora temas de resistência, identidade e ancestralidade, através da história de Lavínia, uma jovem que se envolve com um militante revolucionário e decide lutar contra a ditadura de Somoza. O livro também incorpora uma narrativa mística com Itzá, uma guerreira indígena que, de forma simbólica, conecta passado e presente.
Qual é o tema principal de “A Mulher Habitada”?
O tema central de “A Mulher Habitada” é a luta pela liberdade e a resistência. A autora aborda a participação das mulheres na luta política e social, ao mesmo tempo em que explora a relação de Lavínia com o passado ancestral de seu país, representado pela figura de Itzá, uma mulher indígena que simboliza a memória histórica da Nicarágua.
Quais são os personagens principais de “A Mulher Habitada”?
Os personagens principais de “A Mulher Habitada” são Lavínia, uma jovem recém-saída da Europa, e Felipe, um militante do Movimento de Libertação Nacional. Juntos, eles compartilham uma história de amor e ideologia política, enquanto Lavínia também é marcada pela presença de Itzá, uma guerreira indígena, que se comunica com ela por meio de uma laranjeira em seu quintal.
Como Gioconda Belli mistura o real e o místico em “A Mulher Habitada”?
Gioconda Belli combina o real e o místico de forma brilhante em “A Mulher Habitada” através da figura de Itzá. A guerreira indígena, que lutou contra os colonizadores, vive espiritualmente na laranjeira do quintal de Lavínia, criando uma conexão entre o passado histórico da Nicarágua e o presente da protagonista. Isso traz um simbolismo profundo à trama, que vai além da luta política.
Qual a importância histórica de “A Mulher Habitada”?
“A Mulher Habitada” é um reflexo da história recente da Nicarágua, especialmente da Revolução Sandinista, que derrubou a ditadura de Somoza nos anos 1970. A obra não só retrata a luta política contra a opressão, mas também destaca o papel das mulheres nessa revolução, com um olhar sensível para a resistência feminina e o papel histórico da memória indígena.
O que diferencia “A Mulher Habitada” de outros romances sobre a Revolução Sandinista?
O que diferencia “A Mulher Habitada” é a combinação de uma história de amor pessoal com a grande luta política. Além disso, a obra se destaca por incluir elementos místicos e simbólicos, como a personagem de Itzá, a guerreira indígena, que traz à tona questões de ancestralidade e identidade cultural. A fusão desses aspectos torna o livro uma leitura única sobre a Revolução Sandinista.
Como “A Mulher Habitada” explora o papel da mulher na revolução?
Em “A Mulher Habitada”, Gioconda Belli coloca a mulher no centro da luta política e social, explorando tanto a resistência feminina quanto as dificuldades que as mulheres enfrentam em um contexto de guerra e repressão. Lavínia, a protagonista, se transforma ao longo da narrativa, passando de uma jovem intelectual a uma militante revolucionária, mostrando a evolução do papel feminino na história e na luta por liberdade.
Conheça o Autor
Gioconda Belli é uma renomada escritora nicaraguense, conhecida por sua carreira literária e seu ativismo político. Ela foi parte ativa da Frente Sandinista de Libertação Nacional, movimento revolucionário que visava derrubar a ditadura de Somoza, experiência que permeia muitas de suas obras.
Com “A Mulher Habitada”, Belli se tornou um nome de destaque internacional, recebendo elogios pela sua escrita lírica e por sua habilidade em criar personagens profundos. A obra é um reflexo do seu compromisso com temas como a liberdade e a luta social.
Detalhes do livro
Editora: Rosa dos Tempos. 1ª edição (6 janeiro 2025) Idioma: Português Capa comum: 448 páginas ISBN-10: 658982844X ISBN-13: 978-6589828440 ASIN: B0DP18KCGQ Dimensões: 13.5 x 2.2 x 20.5 cm.
