(…)Uma reedição da obra clássica de 1939, traduzida para o português pela primeira vez. Publicada pela Editora Companhia das Letras, a nova edição apresenta a tradução de Bernardo Carvalho e prefácio de Marcílio França Castro.
(…)O livro é um relato ficcional da Primeira Guerra Mundial, conhecido por sua linguagem crua e antirromântica.
(…)Publicado pela Editora Civilização Brasileira, este livro explora a relação entre guerra e política através da lente da psicanálise. O autor, Joel Birman, é psicanalista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Guerra
Livro – Guerra escrito por Louis-Ferdinand Céline
Neste romance inédito situado entre a autobiografia e a fabulação, Céline examina a experiência central da sua existência: o trauma da guerra.
Escrito cerca de dois anos depois da publicação de Viagem ao fim da noite e inédito até 2022, Guerra narra a recuperação de Ferdinand, um combatente ferido durante a Primeira Guerra Mundial.
Após ter o braço gravemente ferido no campo de batalha, o cabo retoma a consciência num cenário sanguinolento em que jazem os cadáveres de seus companheiros. Dias depois, é levado ao hospital de Peurdu-sur-la-Lys, onde se relaciona com uma série de personagens, como a enfermeira L’Espinasse e o cafetão Bébert.
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Da internação à fuga para Londres, acompanhamos um homem em constante embate com os impactos físicos e mentais da guerra.
Esta edição inclui introdução de François Gibault, imagens do manuscrito original, uma análise que situa Guerra na produção literária de Céline, lista de personagens e notas explicativas de Pascal Fouché, que ficou a cargo da edição do volume.
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➡️Leia Trechos do livro: “Guerra” de Louis-Ferdinand Céline
(…)A morte era uma presença constante, pairava no ar como um miasma. A gente via camaradas caírem ao nosso lado, um a um, e se perguntava: será que eu sou o próximo?
(…)Na guerra, a gente deixa de ser gente. Vira bicho, máquina de matar. A gente perde a compaixão, a piedade, tudo.
(…)A gente passava fome, frio, medo. As doenças eram constantes, e os ferimentos muitas vezes infeccionavam.
(…)A guerra não faz sentido. É um crime contra a humanidade. Ninguém deveria passar por isso.
(…)Mesmo na guerra, a gente encontra motivos para sorrir. A camaradagem entre os soldados era a nossa única salvação.
(…)A gente marchava, marchava, marchava, sem parar, até os ossos doerem. Podia chover, podia fazer sol, a gente seguia em frente, feito zumbis.
(…)A guerra não era nada heroica como nos contavam nas histórias. Era brutal, suja, desumana. A gente via atrocidades que jamais imaginaria.
(…)Os oficiais viviam em seus castelos, longe do perigo, enquanto a gente morria nas trincheiras. Eram uns covardes!
Conheça o Autor
Louis-Ferdinand Céline nasceu em Courbevoie, nas imediações de Paris, em 1894, e morreu em Meudon, em 1961. De sua autoria, foram lançados no Brasil, pela editora Nova Fronteira, Morte a crédito (1982) e Norte (1985) e, pela Companhia das Letras, Viagem ao fim da noite (1994, 2009), A vida e a obra de Semmelweis (1998) e De castelo em castelo (2004).
Detalhes do livro
Editora: Companhia das Letras; 1ª edição (2 julho 2024) Idioma: Português Capa comum: 160 páginas ISBN-10: 8535937420 ISBN-13: 978-8535937428 ASIN: B0D42LN7B9 Dimensões: 14 x 1.3 x 21 cm.