Ler online livro ‘Os Anões’ por Veronica Stigger

(…)”Os dois eram tão pequenos que mal alcançavam o alto da bancada dos doces. Ela dava saltinhos para tentar ver o que a confeitaria tinha de bom. Ele, por sua vez, subiu em um banquinho de madeira para ter uma visão melhor das prateleiras.”

(…)”Enquanto isso, os clientes ao redor começavam a se impacientar. Um senhor de óculos resmungou algo sobre educação, e uma senhora de vestido florido bateu o pé no chão com força.”

(…)”A doença se espalhava rapidamente pela cidade. As pessoas adoeciam de repente, com febre alta, tosse e dores no corpo. Muitas morriam em poucos dias.”

Os Anões

Livro – Os Anões escrito por Veronica Stigger

O que chama a atenção em Os anões, de Veronica Stigger, é o que podemos chamar de certa propensão ao originário, que fica patente já no título de uma das três seções em que o volume se divide, Pré-histórias – as outras duas são Histórias e Histórias da arte. As Pré-histórias falam de um mundo primitivo que, no entanto, coincide integralmente com o nosso mundo presente.

Estamos diante de seres que parecem ainda não ter aprendido as lições mais elementares de sobrevivência, como nos curtíssimos “Caça” e “Colheita”; ou perante criaturas que executam estranhos rituais, como no enigmático “Caverna”.

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➡️Leia Trechos do livro: “Os Anões” de Veronica Stigger

(…)A fila se dissolveu em um tumulto. Pessoas gritavam, empurravam e xingavam. Um homem alto e forte agarrou o anão pelo colarinho e o ergueu no ar.

(…)Dois dentes do anão caíram no chão. Ele choramingava e tentava se desvencilhar, mas o homem o segurava com firmeza. A mulher do anão tentava intervir, mas foi empurrada para longe por uma mulher gorda.

(…)A confusão só teve fim quando a polícia chegou. Os anões foram levados para a delegacia, acusados de tumulto e desacato à autoridade. A confeitaria ficou em pedaços, com doces espalhados pelo chão e vitrines quebradas.

(…)A doença se espalhava rapidamente pela cidade. As pessoas adoeciam de repente, com febre alta, tosse e dores no corpo. Muitas morriam em poucos dias.

(…)As ruas estavam vazias, as lojas fechadas e os hospitais lotados. As pessoas viviam com medo de sair de casa e se contagiar.

(…)Cientistas de todo o mundo trabalhavam dia e noite para encontrar uma cura para a doença. Mas nenhum tratamento parecia funcionar.

(…)A cidade toda se preparava para a grande festa. As ruas foram decoradas com bandeirinhas e cartazes, e as pessoas vestiam suas melhores roupas.

(…)A festa começou ao anoitecer. Havia música, dança e comida para todos. As pessoas se divertiam e festejavam até altas horas da noite.

(…)O homem teve um sonho estranho. Ele sonhava com um lugar escuro e úmido, onde havia pessoas gritando e chorando. Ele também via figuras sombrias que o observavam com seus olhos vazios.

(…)O homem acordou suado e com medo. Ele não conseguia se livrar da imagem das figuras sombrias de seu sonho.

(…)A cidade estava estranhamente silenciosa. As ruas estavam vazias, as lojas fechadas e as casas trancadas.

Conheça o Autor

Veronica Stigger é uma escritora, jornalista, professora e crítica de arte brasileira. Formou-se em Jornalismo, mas deixou as redações para dedicar-se à pesquisa universitária. É doutora em teoria e crítica da arte pela Universidade de São Paulo, com estudo sobre as relações entre arte, mito e rito na modernidade.

Detalhes do livro

Editora: ‎Faria e Silva; 1ª edição (31 maio 2024) Idioma: ‎Português Capa comum: 72 páginas ISBN-10: ‎6560250008 ISBN-13: ‎978-6560250000 ASIN: ‎B0CTHQ4NN6 Dimensões: ‎12.1 x 0.5 x 15.9 cm.

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