(…)”O Estado Mundial era um organismo gigantesco e perfeito. Cada célula, cada órgão, funcionava de acordo com um plano preestabelecido. Havia paz e ordem em todas as partes.”
(…)”A kallocaína era uma droga que induzia um estado de euforia e franqueza. As pessoas que a tomavam revelavam seus pensamentos e sentimentos mais íntimos.”
(…)”Apesar da repressão do governo, alguns indivíduos ainda lutavam pela liberdade. Eles acreditavam que a verdadeira felicidade só poderia ser alcançada em uma sociedade onde as pessoas fossem livres para pensar e agir por si mesmas.”
Kallocaína
Livro – Kallocaína escrito por Karin Boye
Uma distopia sobre a importância da conexão genuína entre seres humanos, Kallocaína cria uma atmosfera asfixiante ao descrever um Estado totalitário que faz todo o possível para abolir qualquer expressão de individualidade. Tão importante quanto 1984 de George Orwell, Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley e Nós de Ievguêni Zamiátin.
Leitura obrigatória para quem gosta de distopias, este clássico consagrou a autora sueca Karin Boye como um dos grandes nomes da ficção científica.
Nesta atmosfera asfixiante, acompanhamos um cientista partidário de um Estado totalitário, que desenvolve uma droga que força quem a toma a revelar pensamentos e até vontades inconscientes.
O Estado mundial criado por Boye é familiar à sociedade permanentemente tensionada que George Orwell descreveu em 1984. Há muitas semelhanças entre as duas histórias: a vigilância contínua dos cidadãos pelo Estado; a ausência de arte; a constância dos duplos; uma fraternidade, clandestina e paralela ao regime estabelecido; a existência de um mundo selvagem, não organizado, e por isso mesmo desejável; a desconfiança entre os homens como fundamento do Estado.
Obra distópica original e complexa, escrita por uma mulher que viveu a Segunda Guerra Mundial na Alemanha e na União Soviética, Kallocaína é um alerta sobre o totalitarismo e a importância de resistir. Responsável por acender um acalorado debate na Europa, este clássico é parte indispensável de qualquer biblioteca.
Um estado totalitário. O fim da liberdade. É possível resistir?
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#Trechos do #livro
(…)”Os cidadãos viviam em casas idênticas, comiam alimentos idênticos e vestiam roupas idênticas. Todos pensavam as mesmas coisas e sentiam as mesmas emoções.”
(…)”A individualidade era vista como uma ameaça à ordem social. Qualquer pensamento ou sentimento que divergisse da norma era punido severamente.”
(…)”O governo usava a kallocaína para controlar a população. Aqueles que eram considerados suspeitos de subversão eram obrigados a tomar a droga e confessar seus crimes.”
(…)”A kallocaína também era usada para fins recreativos. As pessoas a tomavam para escapar da monotonia da vida cotidiana e para se sentir conectadas umas às outras.”
(…)”Apesar da repressão do governo, alguns indivíduos ainda lutavam pela liberdade. Eles acreditavam que a verdadeira felicidade só poderia ser alcançada em uma sociedade onde as pessoas fossem livres para pensar e agir por si mesmas.”
Conheça o Autor
Karin Boye nasceu na Suécia em 1900. Reverenciada como grande nome da literatura, em especial por conta de coletâneas de poesia, ganhou notoriedade internacional ao publicar Kallocaína, em 1940.
Sua distopia original foi nomeada retroativamente ao prêmio Hugo na categoria de melhor romance em 1941. Tradutora, escritora e poeta, Boye é um dos principais expoentes do modernismo sueco, e em sua obra expressa um desejo marcante por liberdade.
Detalhes do livro
Editora: Editora Aleph; 1ª edição (22 abril 2024) Idioma: Português Capa dura: 264 páginas ISBN-10: 8576575957 ISBN-13: 978-8576575955 ASIN: B0CTRSBH5W Dimensões: 14 x 2 x 21 cm.