(…)”Desde pequena, Joana ouvia vozes. Eram vozes suaves, que a chamavam para uma missão grandiosa. No início, ela ficou assustada, sem saber o que significavam. Mas com o tempo, aprendeu a confiar nelas e a seguir seus conselhos.”
(…)”Vestida com armadura masculina e empunhando uma bandeira com a imagem de São Miguel, Joana d’Arc liderou o exército francês para uma série de vitórias impressionantes. Sua fé inabalável e sua bravura no campo de batalha inspiraram seus soldados e aterrorizaram seus inimigos.”
(…)”Maria Quitéria de Jesus, nascida no interior da Bahia, também desafiou as convenções sociais de seu tempo. Vestida como homem, ela se juntou às tropas rebeldes de Canudos para lutar contra a opressão do governo e dos senhores de terra.”
Revolucionárias das armas
Livro – Revolucionárias das armas: Joana d’Arc e Maria Quitéria
Escrito por: Isabelle Anchieta
Um livro sobre revolta, liberdade social e a luta apaixonada de ser o que se é.
Joana D Arc e Maria Quitéria . Apesar das muitas diferenças que as separam, muitas linhas as unem para dar forma a uma revolução sedimentada que só hoje se consolida: a da autodeterminação. A de viver de acordo com nossos anseios primordiais, a despeito de todas as restrições: morais, religiosas, legais e institucionais.
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Mulheres que compartilhavam uma inusual vocação militar e que, contra todas as probabilidades de realizarem tal desejo, tornam-se heroínas nacionais. Vamos elucidar o estranho sucesso dessa empreitada, já que ela não é – e nem poderia ser – solitária e voluntariosa.
Um livro que retrama a rede social por meio de imagens e representações visuais dessas heroínas (imperfeitas), desvelando como elas, astuta e frontalmente, dão forma à “expressão de si”, assim como apontam para algo que nos falta: a luta por um futuro comum, por um propósito que nos una e nos ultrapasse.
➡️ #Trechos do #livro
(…)”As vozes diziam a Joana que ela deveria salvar a França da guerra e colocar o rei legítimo no trono. Era uma missão perigosa e quase impossível, mas Joana estava disposta a tudo para cumprir a vontade de Deus.”
(…)”Em apenas alguns meses, Joana conseguiu reverter o curso da guerra e levar o rei Carlos VII à sua coroação em Reims. Ela se tornou um símbolo nacional da França e um ícone da resistência contra a opressão.”
(…)”Maria Quitéria era uma excelente atiradora e cavaleira. Ela se destacou em combate e ganhou a admiração de seus companheiros de luta. Sua bravura e sua determinação a tornaram uma lenda entre o povo do sertão.”
(…)”Mesmo diante da morte, Joana manteve a fé e a convicção. Ela recusou-se a negar suas crenças ou a pedir perdão por seus atos. Sua morte trágica a tornou ainda mais um símbolo da luta pela liberdade e pela justiça.”
(…)”Joana d’Arc e Maria Quitéria viveram em épocas e lugares diferentes, mas suas histórias compartilham muitas semelhanças. Ambas desafiaram as normas sociais de seu tempo, lutaram por aquilo que acreditavam e se tornaram símbolos de resistência e inspiração para as mulheres do mundo todo.”
Conheça o Autor
Isabelle Anchieta é uma socióloga que compartilha seus conhecimentos para compreender as difíceis (e ambíguas) relações humanas. É doutora em Sociologia pela USP, mestre em Comunicação Social e jornalista.
Recebeu prêmio como socióloga brasileira pela Associação Internacional de Sociologia (ISA), com apoio da Unesco; prêmio Rumos Itaú Cultural e prêmio Abeu 2020, na categoria Ciências Sociais pela trilogia Imagens da Mulher no Ocidente Moderno.
Detalhes do livro
Editora: Planeta; 1ª edição (1 abril 2024) Idioma: Português Capa comum: 336 páginas ISBN-10: 8542224981 ISBN-13: 978-8542224986 ASIN: B0CXTPHQGQ Dimensões: 16 x 1.9 x 23 cm.